terça-feira, agosto 30, 2011

AMIGOS? CONSERVE-OS

Passados mais de  6anos,                                         
eis o que aprendi:
O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa.
As crianças crescem.


Os empregos vão e vêem.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.
Mas..... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto
tempo e quantos quilômetros estejam entre vocês.
Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade,
torcendo por você, intervindo a seu favor e esperando você de braços abertos;
abençoando sua vida!
Todos nós, quando iniciamos esta aventura chamada vida, não
sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante,
nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.
Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas,
alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.













sábado, agosto 27, 2011

RENOVE-SE


Reconheça a pessoa especial, forte, talentosa(o), guerreira(o) e poderosa(o) que você se transformou
Sinta-se renovado, preparado e potencializado no dia de hoje.
Isso mesmo, sinta tudo isso e vá em frente.
Chegou a hora de encarar uma nova etapa, pois é tempo de se refazer e, se for preciso, sair das cinzas!
Você pode, você é capaz!  Você merece!
Retome todos aqueles antigos e bons sonhos e dê a você mesmo mais uma oportunidade.
Agora é a sua hora de recomeçar para fazer florir a sua vida. Viva de novo, mas de uma maneira diferente, do seu jeito!
Hoje não é nenhuma data especial e nem precisa ser para celebrar a vida.
Mas você está se encontrando um pouco mais com você e percebe que pessoa especial, forte, talentosa e bonita você é! Vamos! Bote fé em si mesmo!
Ponha fé nessa criatura linda, competente e guerreira que você sabe que é! Um novo ânimo, tá? Tenha mais esperança, mais alegria e mais amor!
E para conquistar isso basta um estalar de dedos. Basta querer.
É uma questão de jeito que você sabe que tem. E vontade nunca lhe faltou, certo?
Festeje, celebre e comemore por ter chegado até aqui.
Esse ser maravilhoso e que venceu tantas batalhas se transformou, agora vale ouro! Vale muito! É tudo de bom!
É 10 porque está no caminho certo! Valorize-se mais, ok?
Nunca mais se compare a ninguém. Não vale a pena! Você é único! Explore mais as suas possibilidades, tá?
E comece a se perguntar mais: "O que é possível?"
E transforme seus sonhos em realidade porque você merece e sabe que pode e que merece.
Lembre-se sempre que a prosperidade está te esperando.
O seu íntimo deve refletir isso no seu sorriso de hoje













sexta-feira, agosto 19, 2011

VIDA E MORTE NO SANATORIO, ENTRE 1944 E 2009





Olá amigos, Feliz Ano Novo para todos. Pois é, tenho andado meio preguiçosa, mas hoje, venho aqui colocar o relato de 2 casos nada de especial, mas que são testemunhos, de fé, e de descrença, com as consequências que daí podem advir. Este tema foi sugerido pelo nosso amigo Ice, e esta é a minha história, verídica, e que eu acompanhei de muito perto, vamos lá então
Vida e morte num sanatório entre 1944 e 2009 Conheci a Milú tinha eu na altura 18 meses, e ela 12 anos. Quando digo conheci, aos 18 meses, não se pode conhecer alguém, e para mais eu, que era cega de nascença, por aquela altura. A Milú era filha única, dum casal formado por pessoas rudes, e por ventura brutas também, talvez pelo facto de que usavam e abusavam do vinho, coisa que na época era absolutamente normal. Era uma menina, muito bonita, que despertou a atenção dos meus tios, solteiros na altura. Como tudo começou, eu não sei bem, mas sei que ela, devido a uma gripe, contraiu o bacilo de da tuberculose, aos 13 anos de idade. Lembro-me de que namorou o meu tio Abílio, e que entre eles houve relações sexuais, o que na altura era um escandalo. Pois moça a quem isso acontecesse, ficava marcada para toda a vida, se o namorado por qualquuer razão não quizesse casar com ela. Foi exactam ente isso que aconteceu. Ela dizia ter sido o tio Abílio o primeiro e único, ele dizia ser mentira, e que o primeiro fora o tio Zé. Enfim como foi ou não foi, eu não sei. Só sei que a grande paixão dela, foi o tio Abílio. Bastante doente, com hemoptizes continuas, foi mandada para o Sanatório do Caramulo, onde passou alguns meses. Mandava fotografias, com outras doentes, mas ela era sempre triste. Voltou do sanatório, e como a paixão solapada, pelo Abílio era grande, e a tornava amarga, ela era por vezes mal educada e respondona para com os pais, que lhe davam grandes sovas. Eram aliaz frequentes as zaragatas naquela família. Se a Milú tossia, a mãe ralhava com ela, o pai ralhava com a mãe, e os meus avós ralhavam com os pais, era uma briga constante rsrsrsr. Depois desta explicação, realço apenas o facto de a Milú, ser uma pessoa, amarga, sem fé nem esperança. Vivia obsecada com o meu tio, e para além disso nada mais importava. Seca, desprendida, invejosa, nunca aceitou a sua condição de doente, nem nunca quis aceitar a cura, que por várias vezes se avizinhou. Ela era e queria ser, a coitadinha, a desgraçadinha, infeliz e doente. O meu tio não alimentou aquela situação, e casou com outra. Cá para nós, conhecendo bem o meu tio como conheço, penso que possivelmente, “não foi ele” rsrsrsr. Dada como curada, mais do que uma vez, não sei muito bem porquê, a doença retornava, e vinha sempre com mais força. Entretanto Milú casou. E infernizou a vida ao coitado do marido.Nessa altura eu já pouco convivia com ela. Mas sei que continuava a eterna revoltada, que não acreditava no bem, para ela só o mal existia. Até que 13 anos após ter odoecido, ela baixou ao Sanatório do Lumiar, hoje conhecido por Hospital Polido Valente, e lá, entre uma e outra hemoptize, sempre sem Fé e sem Esperança, possuida, por uma enorme revolta, acabou por falecer, aos 26 anos de idade. Por tudo isto, Milú foi a morte. O meu tio Zé, mais ou menos, em meados dos acontecimentos atrás relatados, conheceu a que é hoje minha tia, e que tinha, na altura mais 3 irmãs e 1 irmão, mais novos. Quando o meu tio casou, tinha eu 4 anos, e já via Graças a Deus, foi padrinho de casamento o meu avô paterno, nunca percebi bem porquê mas enfim. Como a senhora com quem o meu avô vivia, precisava duma criada, simpatizou com Clementina, irmã da minha tia, que era também muito bonita, e tinha na altura 12 anos. Assim, Clementina foi trabalhar para casa do meu avô. Mas este meu avô, valha a verdade, e á luz dos acontecimedntos recentes da nossa sociedade, foi também pedófilo, pois já com 47 anos de idade, seduziu a menina de 14 anos. Contudo, foi um amor verdadeiro, e juntou os trapinhos com ela, deixando a tal madama. Clementina, engravidou aos 15 anos. Durante a gravidez, e não sei como, contraiu também tuberculose. Eu era pequena, pois tenho mais 7 anos que o meu tio, filho dela, e não sei bem como tudo aconteceu. Sei que o bébé nasceu, veio para casa dos avós, e a Clementina, ficou internada no hospital. Este internamento prolongou-se por 10 meses. Durante esse longo tempo, ela nunca viu o filho. Mas nunca perdeu a Fé, nem a Esperança. Um dia, ouvi contar, depois duma radiografia, foi-lhe sentenciado um corte de costelas, termo que então se usava, para designar uma intervenção cirurgica aos pulmões. Contava ela que nesse dia, orou, orou muito, para que lhe fosse dada a graça da cura, a fim de poder conhecer e criar o filhinho. Cansada adormeceu, e dizia que, teria sido acordada com um leve afago, e que quando abriu os olhos, viu a figura da Imaculada Conceição, que a afagou, e que lhe teria deixado sobre os pés um pedacinho de tule, uma reliquia que ela guardou sempre, com toda a fé e respeito. O certo é, que ao fazerem-lhe novos exames, preparativos da intervenção cirurgica, os médicos verificaram que ela não tinha o mais leve vestígio de tuberculose. Clementina, voltou para casa, criou o filho, e foi mãe de outro 2 anos mais tarde. Muito trabalhadora, foi uma moira de trabalho toda a sua vida. Mas também foi uma mulher boa, doce, meiga,e que nunca se revoltou contra a vida. Temente a Deus, pessoa de muita fé, sempre seguiu a sua vida com muita alegria de a viver. Por esta altura, e como o meu avô era meu padrinho, eu passei a chamar-lhe madrinha, pois não me parecia berm chamar avó a quem era mais velha do que eu 8 anos rsrsrsrsr. Lembro-me que o meu avô esteve muito mal com uma trombose, Clementina, tratou-o com desvelo, apegou-se á sua Fé, fez uma promessa a Srª de Fátima, e o meu avô curou-se, sem sequelas. A Fé move montanhos, assim se diz. Só que mais tarde, levado por outra seita religiosa, o meu avô renegava aqueles acontecimentos, dizendo serem obras do demo. Mas Clementina, muito embora não o contrariasse, sempre acreditou. E foi essa sua confiança, e esse seu acreditar, que lhe deram força, para viver, e ser feliz. Faleceu há 3 meses, com 77 anos, e deixou muita saudade. Clementina, foi a vida! Quero ainda frizar, que estes 2 casos, de doença, ocorreram na mesma altura, sensivelmente, e elas tinham, pouca diferença de idade, Milú era só uns 2 anos mais velha. E conheciam-se. Lylybety
Publicada por lylybety em 9:29 PM  
Etiquetas: contos, morte e vida num sanatorio

DE REPENTE

Quando o homem perder a capacidade de ter esperança, apague o arco-íris. (Mário Lago, ator brasileiro)

Hoje, conto com a contribuição do Professor Marcos Méier, que através do seu livro, MEDIAÇÃO DA APRENDIZAGEM nos faz reflectir sobre algumas situações que estão presentes nos noticiários diariamente. Antes que leia o texto, eu me pergunto e lhes pergunto, até onde nós também não temos responsabilidade por tudo isso? Pode ser que sim, pode ser que não... Mas De repente!

De repente a pista do aeroporto mais utilizado de Portugal não escoa mais a água da chuva, ficou, de uma hora para outra, sem sistemas de escoamento.

De repente descobriram que existem controladores de voo. E que são em número insuficiente.

De repente apareceram jovens armados, em pleno dia, e arrancaram as pessoas de dentro do carro. Menos um menino.

De repente cidadãos comuns são aterrorizados com telefonemas de sequestradores, de dentro de prisões que, calmamente, tiram nossa paz.

De repente uma marquise cai matando algumas pessoas.

De repente uma quadrilha rouba um carro e queima-o com a família ainda lá dentro. De repente traficantes invadem um colégio e agridem gravemente o director que tentava evitar a invasão.

De repente uma professora denunciou o tráfico na escola onde trabalha e teve sua vida ameaçada por ex-alunos seus.

De repente a safra da soja não poderá ser embarcada, nem exportada. Não pelo porto de Paranaguá.

De repente uma avaliação internacional sobre a qualidade da educação descobre que o ensino em Portugal é tão deficitário que há adolescentes escolarizados, mas semi-analfabetos.

De repente irão descobrir que há algumas faculdades de Portugal formando advogados, médicos, engenheiros, professores, psicólogos e tantas outras profissões, sem um mínimo de qualidade nem de condições de formar profissionais adequados às exigências da profissão nem da decência.

De repente se descobre que o Estado é tão incompetente que é melhor garantir a entrada de alunos de algumas escolas na universidade por meio de quotas.

De repente será descoberto que se a taxa de crescimento do PIB for maior que a atual., vão faltar estradas, portos, aviões, contentores, silos de armazenagem, infra-estrutura em geral.

De repente vão descobrir que em algumas cidades portuguesas o Estado não tem mais poder que um grupo de bandidos que, repentinamente, adquiriram espaço.

De repente todos saberão que uma passeata com muito barulho, faixas e T-shirts brancas é vista por alguns políticos apenas como "reacção natural".

De repente minha empregada disse: "Acabou o gás, a senhora pode sair para comprar outra botija?" E aí eu estouro. Brigo; pergunto: "Por que não avisou antes, quando usou a botija de reserva? Pelamordedeus! Tem que esperar aparecer o problema para pensar em uma solução? Não dá para planear? Não dá para pensar nas consequências e agir antecipadamente? E o pacote de margarina? Precisa esperar acabar totalmente para só então pedir para comprar outro? E o detergente para lavar louça, tem que esvaziar totalmente para lembrar que precisa mais? Os pêlos da vassoura caíram de uma hora para outra???" Essa minha empregada! Quanta falta de bom senso! Ela espera o problema aparecer para correr atrás de uma solução. Não consegue agir antecipadamente. Não consegue ser pró activa. Acho que ela não compreende essas coisas, coitada. Não consegue planear nada. Mas é muito querida com as crianças. Fechem a pista. Tem dois milímetros de água nela. Rápido! Caiu uma chuva de repente. Porque será que tudo ocorre de repente?
 Lylybety